O Recado News

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


PLANALTINA TEVE PRAÇA NATALINA COMO ATRATIVO DA NOVA REFORMA.

Quem passou pela praça Jurandir Camilo Boaventura nessa segunda quinzena de dezembro se deparou com uma bela decoração natalina, principalmente a noite quando as luminárias acessas acentuavam o espírito festivo com motivos natalinos dos mais diversos, incluindo até um Papai Noel móvel, atração a parte para a criançada que fez filas para tirar uma foto com o bom velhinho.

Após as festividades de fim de ano os artigos decorativos, criados pelas mulheres da Coordenadoria da Mulher sob a orientação de Nilvanda Rocha, devem ser retirados, prevalecendo na Jurandir Camilo o cenário que compõe a nova praça, recém inaugurada, qual seja reestruturada com novos bancos, uma cascata artificial, um coreto em homenagem ao saudoso poeta recadense Elpídio Cunha, além de muitas espécies de plantas ornamentais dando um novo visual ao local, que já se tornou o novo point de encontro da juventude planaltinense.

Antes a Praça Jurandir recebeu o nome de Francisco Muniz Pignata, nos idos de 1984, quando o engenheiro Edenval Vaz era prefeito do município e propôs o nome, considerando que Pignata fora benemérito da municipalidade. O espaço era um arremedo de praça, sem nenhum benefício. Em 1989, na administração de Lenir de Sousa e Silva, a praça mereceu uma construção rudimentar, mas sem nenhuma arborização, posto que a cidade recebia água de caminhões pipas, só viabilizando o atendimento regular pela Saneago no final daquele mandato que se daria em 1992.

A Praça Jurandir Camilo Boaventura foi batizada e definitivamente inaugurada quando da primeira gestão de Zé Neto, no ano de 1993, na época com a colocação de dois relógios digitais que foram patrocinados pela iniciativa privada local, bancos e canteiros, oferecendo à comunidade um espaço para lazer e encontros, onde outrora havia apenas um terreno vazio em pleno centro da cidade. De lá pra cá, a praça passou por reformas e reestruturação em todas as gestões administrativas, leia-se nas duas de Dirceu Ferreira de Araújo (1997-2000 / 2001-2004) e Alexon Luiz Félix dos Santos, o Dinha (2005-2008) e agora nesse primeiro ano da atual gestão.

A praça central em todos esses anos foi placo de encontros de varias gerações de Planaltina, freqüentada geralmente por jovens estudantes. Muitos são os que possuem histórias para contar sobre o local, ponto de abrigo às mais diversas atividades lúdicas da juventude local.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010




A MARECHAL AGORA É “RUA DAS IGREJAS”

A Avenida Marechal Deodoro, no Setor Tradicional de Planaltina-DF é por demais conhecida como ponto de prostituição, tendo sido palco de brigas de populares, morte de mulheres e de jovens, de conseqüentes batidas policiais, de ações da Justiça cumprindo solicitação da sociedade e do governo, todos maldizendo quanto à imoralidade daquele prostíbulo a céu aberto. Um atentado aos bons costumes, à modernidade e, especialmente ao decoro de uma cidade que tem crescido e se firmado no cenário do DF como trabalhadora e hospitaleira, além de religiosa, fervorosa mesmo.

Mas tudo tem começo, meio e fim. A Avenida Marechal Deodoro, justamente naquele local, outrora de maior incidência da prostituição está merecendo da própria sociedade, uma atenção que não parecia possível. Torna-se a olhos vistos a “Rua das Igrejas”, abrigando a templos de igrejas de denominações distintas, dentre elas Batista e Assembléia de Deus, todas desenvolvendo trabalhos de conscientização social.

“Agora aquela parte da Avenida Marechal vai ser chamada de “rua das igrejas”. Tenho certeza que depois deste início de trabalho dos religiosos, este local passará a ser mais valorizado e toda a cidade vai se sentir melhor”, disse o antigo morador da satélite Emerson Correia e um dos entusiastas do movimento religioso, que espontaneamente está criando condições de ocupação da avenida pelo lado bom da sociedade.

A Marechal Deodoro é também a avenida da Igreja Matriz de São Sebastião, palco das festas católicas mais tradicionais da região, inclusive se prestando a dar suporte tanto aos movimentos da Semana Santa, que têm seu ápice no morro da Capelinha, quanto para as “entregas” de Folias da Roça e da Cidade, distando não mais do que a trezentos metros do antigo centro de prostituição, que agora torna-se um aglomerado de igrejas protestantes.

Não obstante os grandes templos evangélicos se instalando na localidade, derrubando antigos bordéis e realizando seus cultos e cursos e palestras regularmente, muitas das pessoas acostumadas ao local, especialmente mulheres de programa, ainda permanecem naquelas casas ainda não negociadas, antevendo um trabalho árduo para os evangélicos, que certamente, buscarão cada vez mais ocuparem aquela área, de excepcional valor imobiliário, mas que manteve-se estagnada frente ao crescimento geral da satélite, inibido pelo baixo meretrício ali instalado.