“QUEM COM FERRO FERE ....”

(Por Nio de Pádua).

A política, esta arte de liderar massas para a consecução de objetivos coletivos, é, muitas das vezes, conduzida as custas da mentira, da duplicidade de sentido, da enganação e de falácias outras. Não é a toa que os belos discursos, cheios de insinuações, de promessas e outras facetas continuam agradando tanto. Mas, convenhamos: o povo, lentamente, vai aprendendo quem é que engana muito e quem que quer continuar enganando e, sempre, é só observar, de quando em vez está dando o troco com a mesma moeda. Ou seja: uma massa, ou pedaço significativo da massa, põe o político para dançar ao som de sua batucada para que ele aprenda a respeitar. O judiciário, via de regras, está aí para acionar aos que cometem exageros, está aí para não deixar que o homem público seja execrado pelo povo, especialmente porque o comando, sem alguma gaiatice fica difícil. O certo é que o governante mentiroso por excelência, não está livre de ver o povo mentindo sobre ele o tempo inteiro e, mais e mais, dificultando seu comando, mesmo porque desmentir o que a massa está dizendo é coisa impossível. Daí é que necessário se faz para o dirigente, seja ele de que nível for, ser detentor de um mínimo de credibilidade, senão o povo, a massa, a plebe como quer que seja, irá leva lo ao paredão e ninguém irá lhe socorrer. Muito pelo contrário, até os companheiros irão dizer: Viu no que deu mentir sempre! “Quem com ferro fere (é certo) com ferro será ferido”.