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quarta-feira, 5 de maio de 2010

SINDPLAG PROMOVE PARALISAÇÃO E CÂMARA VOTA PELA INSTALAÇÃO DE CPI.

Como já citado em nosso presente editorial; em edição dominical do jornal Correio Braziliense, mais precisamente na capa de seu caderno de Economia, do dia 25 próximo passado, era publicada reportagem com a seguinte manchete, “FRAUDES DISSEMINADAS”, tornando público a enxurrada de denúncias contra a má administração dos fundos previdenciários municipais em vários municípios brasileiros. Fotos do prefeito planaltinense José Olinto Neto e o diretor da Prevplan de Planaltina, Dr. Benedito Castro da Rocha, o Bené, foram estampadas no cabeçalho da matéria, destacando os dois como supostos protagonistas de rombo financeiro no Fundo de Previdência Municipal cuja cifra chega à soma de R$ 3 milhões. A veiculação da reportagem causou a indignação da população, assim como dos servidores municipais, que amparados pelo SINDPLAG, o Sindicato dos Servidores Municipais de Planaltina, começaram a se organizar na condução de manifestos populares e impressos distribuídos junto à população, convocando todos para atos de manifestação contra ao que batizaram de “corrupção generalizada do Executivo local”.

Na tarde do dia 29 próximo passado, o SINDPLAG organizou a primeira manifestação em frente à Câmara Municipal de Vereadores, com a presença de centenas de servidores, em sua maioria o pessoal lotado na Educação municipal, exigindo uma posição mais atuante da Casa das Leis e seus representantes, na averiguação das denúncias que acometem o Executivo, propondo a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Ficou determinado no fim da manifestação que aquelas alturas já havia aglutinado ao movimento denominado “Fora Zé Neto” além de seis vereadores da ala oposicionista ao prefeito, comerciantes e populares que se juntaram aos servidores, uma paralisação, acompanhada de passeata saindo da sede do Sindicato, localizada na quadra 07 do Setor Leste, rumo a Câmara Municipal para a manhã do dia 04 de maio (terça-feira), onde estava marcada também sessão na Câmara Municipal.

Na data marcada para a paralisação/passeata do SINDPLAG, já desde o inicio da manhã era visível uma movimentação incomum de populares e servidores municipais que iam se aglomerando nos arredores da Câmara, aglomeração essa que teve seu ápice quando se deu início a abertura das portas do auditório Elísio Vaz, que ficou com capacidade lotada, sendo necessária intervenção policial para controlar os manifestantes que queriam adentrar ao auditório na esperança de assistirem a sessão, onde seria votado o pedido da instalação da CPI da Prevplan. Antes da chegada da passeata, o sindicato teve seu trio elétrico preso pelas autoridades, tendo que continuar o percurso da marcha sem o veículo, usado como espécie de palanque móvel.

O auditório da Câmara era composto por alas ideológicas e partidárias distintas, faixas foram exibidas e palavras de ordem eram proclamadas pelos manifestantes, divididos em pró e contra o Executivo. Houve momentos de maior exaltação em que os vereadores se viram prejudicados em seus discursos, abafados por vaias e agitação no auditório; levando o presidente da Casa das Leis Júnior do Sintético a cogitar o encerramento da sessão por desordem na casa.

A instalação da CPI foi votada pelos seguintes vereadores: Clóvis (PHS), Juninho (PSC), Sandro (PT), Carlinhos (PSDB), Pastor André (PRB), Tita (PR), Júnior do Sintético (PRP) e Ivonil (...), estando ausentes Pacheco (PSC) e Nivaldo( ). A comissão foi eleita através de sorteio, tendo o vereador Juninho, da base governista, sido o escolhido para manipular os nomes a serem sorteados. A Comissão Parlamentar de Inquérito ficou composta pelos seguintes vereadores: Nivaldo , Tita, Pastor André, Carlinhos e Clóvis.

Ao término da sessão, os manifestantes saíram em marcha pelo centro da cidade, conduzidos pelos lideres sindicalistas, retornando à frente da Câmara Municipal, onde em palanque improvisado representantes do SINDPLAG deu término a manifestação, ratificando a paralisação naquele dia, quando os relógios já batiam mais de meio dia.

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